segunda-feira, 6 de maio de 2013

Soldado Honrado - Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira - Biografia


Amaro Felicíssimo da Silveira nasceu dia 4 de maio de 1914 e faleceu em combate em Gaggio Montano,Itália, no dia 20 de novembro de 1944.

Combateu com o Esquadrão de Reconhecimento da FEB, durante a Segunda Guerra Mundial. Tombou em cumprimento do dever comandando uma patrulha, na região de Montilloco nas encostas do maciço Belvedere La Torraccia a 20 de Novembro de 1944.
O Decreto Nº 20.060, de 17 de agosto de 1949 dá a denominação de “Esquadrão Tenente Amaro” ao 1º Esquadrão de Reconhecimento Mecanizado, em consideração às destacadas ações militares realizadas nos campos da Itália e em memória ao 2º Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira.
No dia 20 de novembro de 1944 ele foi incumbido de fazer a sua primeira patrulha. Às 3 horas da tarde partiu de Gaggio Montano, uma linda e singular aldeia, com uma espécie de penedo no meio, que os homens do Esquadrão tinham ocupado na véspera. Um pouco acima, em Montilocco, divisou uma casa onde, de acordo com informações dos “partigiani” deveria haver nazistas. Amaro dispôs os seus homens e avançou até cerca de 50 metros da casa. A patrulha foi então alvejada por fogo de armas automáticas. O tenente deslocou-se um pouco para a direita, em companhia dos cabos Alzemiro Nunes e Dorcelino da Silva. Ia se abrigar atrás de uma árvore quando foi atingido por uma rajada, e caiu.

A princípio o sargento Jesus Campos, que estava com alguns homens um pouco mais a direita, julgou que o tenente houvesse deitado para se abrigar. Como porém ele não desse nenhum sinal, mandou até lá um homem. Esse homem foi o bagageiro do tenente, o soldado Vicente Bernardino de Souza. (“Sei que Vicente estará ao meu lado na hora de maior perigo”, escrevera dias antes o tenente em seu diário”).
Vicente deu um lance e se aproximou do tenente, vendo então que ele estava morto. Quis puxar o seu corpo, mas os alemães abriram fogo novamente. Depois de algumas tentativas, e verificando que o tenente estava mesmo morto, Vicente retirou-se, entre rajadas de metralhadora.

E pouco depois o sargento Jesus dava ordem de retrair. A patrulha cumprira sua missão, mas perdera o seu comandante.



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